quarta-feira, 31 de março de 2010

ANIVERSÁRIO DA ESCOLA


A nossa escola está fazendo aniversário hoje, 31 de março. Foi um dia festivo, com muitas apresentações e houve uma participação maciça de toda a comunidade escolar.

Para abrilhantar a festa o professor Renato Martins, de Física, mostrou o seu (outro) lado artístico, juntamente com os alunos João Marcos (Dr. Joaquim) e Paulo César, o Paulinho (Tininho) que são exímios sanfoneiros.

Parabéns aos alunos que apresentaram números musicais, teatro, dança, leituras e aos professores que apoiaram e fizeram acontecer as diversas atividades recreativas, culturais e musicais.
Parabéns também à diretoria (Marco Antônio, Ernani e Dayse) pelo esforço e dedicação, pela realização de mais esse evento.

Confiram as fotos e vídeos.

quinta-feira, 18 de março de 2010

NOVO ENEM NÃO DECOLA

A idéia é muito boa, mas infelizmente não foi desta vez que o ENEM se tornou a melhor opção para os vestibulandos. Faltou planejamento, competência, melhor acompanhamento e a coisa pendeu para o lado político. Aí não funciona mesmo. Primeiro foi o roubo das provas, no ano passado. Um vexame para os responsáveis pela elaboração, confecção e distribuição da prova. Depois, o sistema emperrou e muita gente não conseguiu acessar as vagas e sobrou vagas!!!
Agora, está cancelada a prova para este primeiro semestre.
E as universidades, leia-se UFMG, que já não viam com bons olhos esse sistema de seleção resolveram pular fora e continuar fazendo suas próprias provas de vestibular.
O ENEM já nasceu morto.
Leia a reportagem na íntegra:
Abre aspas:
"Universidades mineiras vão dispensar o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009 e fazer processos seletivos próprios no meio do ano. Em um documento assinado pelo Fórum das Comissões de Processos Seletivos de Minas Gerais e endereçado à Secretaria de Educação Superior, do Ministério da Educação (MEC), 15 instituições avaliam que o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) está em "descrédito". Não foi divulgado quais delas farão vestibular próprio.
Para as instituições, com o descrédito, persiste o risco de o candidato participar de várias seleções. Segundo o MEC, ao menos 7 mil vagas - 15% das 47,8 mil oferecidas - não foram preenchidas na primeira edição do Sisu. Além de ter sido enviado ao ministério, o documento foi distribuído ontem a representantes de universidades federais que se reuniram, em Brasília, para discutir as falhas e acertos do Sisu.
No texto - que tem o apoio das comissões de universidades como a Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Federal de Alfenas - o fórum queixa-se da falta de clareza na prestação de informações aos estudantes e de articulação das políticas do MEC, como o Programa Universidade Aberta do Brasil.
As universidades lembram que alguns dos problemas, como a possibilidade de vazamento da prova do Enem e o baixo preenchimento de vagas, já haviam sido detectados pelo fórum. Para elas, isso reforça a certeza de que o processo deveria ter ocorrido com planejamento adequado. Para o grupo, muitas das falhas persistem.
O MEC, por meio da assessoria de sua imprensa, classificou o documento distribuído ontem como um "libelo político", com representatividade questionável. A pasta afirmou que reitores das instituições citadas no documento - mesmo de universidades que não aderiram ao Sisu - fazem elogios ao novo sistema. Para o ministério, as informações do documento não se sustentam."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 6 de março de 2010

QUALIDADE DO ENSINO EM NOSSO PAÍS


Meus amigos, infelizmente a Qualidade do ensino brasileiro não anda boa. Veja a reportagem dessa semana da Veja, sobre o assunto:


Cenário de atraso

Os índices brasileiros de repetência se assemelham aos africanos
Um novo conjunto de dados sobre a educação brasileira traz à luz um fato incômodo: na última década, os avanços em sala de aula foram bem mais lentos do que o esperado – e o necessário. Os números, reunidos na versão preliminar de um relatório do Ministério da Educação (MEC), revelam que o Brasil deixou de atingir as metas mais básicas rumo à excelência acadêmica. Elas compõem o Plano Nacional de Educação, documento formulado dez anos atrás, durante o governo Fernando Henrique, que, pela primeira vez, definiu objetivos concretos para a educação pública do país, justamente até 2010. Fica bem claro ali que o Brasil patinou no enfrentamento de questões cruciais, tais como os elevadíssimos índices de repetência, indicador-mor da incompetência da própria escola. A meta para este ano era chegar a 10%, índice ainda alto – mas a repetência estacionou em 13%, como em alguns dos países africanos. Outro dado que ajuda a traduzir a ineficácia do ensino é a evasão escolar. Nesse caso, pasme-se, o Brasil até piorou. De 2006 a 2008, o porcentual de estudantes que abandonaram a sala de aula pulou de 10% para 11% – quando o objetivo era baixar a taxa, nesse mesmo período, para 9%. Alerta a especialista Maria Helena Guimarães: "Essas são questões que os países mais ricos já equacionaram, com eficácia, mais de um século atrás".
Ainda que a tendência geral seja de melhora do ensino, a persistência da má qualidade nas escolas brasileiras faz refletir sobre a necessidade de acelerar o passo. Sabe-se que as deficiências no nível básico repercutem, de forma decisiva, nos indicadores de acesso à universidade – um dado que merece atenção por sinalizar as chances de um país competir globalmente. O Brasil conta hoje com apenas 14% dos jovens em idade considerada ideal (entre 18 e 24 anos) na universidade. É um número mínimo na comparação até com países da América Latina, como o Chile, onde a taxa já está em 21% – e também frustrante diante da meta do presente plano de educação, que previa, a esta altura, pelo menos 30% dos jovens brasileiros no ensino superior. O atraso do país ainda se reflete no medidor do analfabetismo: a taxa é de 10%, quando deveria ter caído para 4%. Ao escancarar esse e outros nós, o atual documento do MEC tem o mérito de traçar um diagnóstico preciso, iluminar as várias lacunas e reforçar a ideia de que, com o acesso já garantido à sala de aula, é premente investir com mais vigor na tão almejada excelência acadêmica.

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